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Palestra “Viver com VIH”

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    Admin
  • 6 de jun. de 2023
  • 2 min de leitura

No dia 10 de maio, as turmas de 3º ciclo da Escola Básica Engenheiro Nuno Mergulhão assistiram à palestra “Viver com VIH” (Vírus da Imunodeficiência Humana).

Esta iniciativa teve como propósito desmistificar e clarificar dúvidas existentes acerca do VIH, promover comportamentos saudáveis e prevenir comportamentos de risco. Foi organizada pela psicóloga Joana Mendes, em articulação com o PES (Programa de Educação para a Saúde) e dinamizada pela Técnica de Serviço Social Micaela Caçoete, da Associação Sol.

Nesta sessão, os alunos tiveram a oportunidade de aprender o que é o VIH, a diferença entre o VIH e a SIDA, onde e como surgiu o VIH, o VIH em Portugal, como se transmite e como se previne, como se trata e como se sabe se se está ou não infetado.

Nesta sessão, foi explicado que em Portugal, desde 2009 até 2019, o número de indivíduos infetados baixou significativamente; já depois de 2021 este tem aumentado, com uma maior incidência na faixa etária dos 30-39 anos, sendo o distrito de Faro o terceiro com mais casos.

É importante referir que, nos primeiros meses, o VIH não demonstra sintomas e que quando surgem são semelhantes à gripe. Depois evoluem para a perda de peso, vómitos, entre outros sintomas.

Sabendo como a transmissão ocorre (contacto sexual, sanguíneo, passagem mãe-feto), percebe-se a importância dos mecanismos de prevenção (sexo seguro – usar preservativo, evitar contacto com o sangue de outra pessoa e a partilha de agulhas/seringas, acompanhamento médico na gravidez, parto e pós-parto). Compreende-se também que não existe problema em conviver pessoas com VIH, que esta não se transmite através das manifestações de afeto (toque, abraço), de alimentos, picadas de inseto, utilização de piscinas ou WC, espirros ou tosse.

Nesta sessão, também se aprendeu que, para saber se se está ou não infetado, se deve proceder a um teste, recorrendo ao médico de família para fazer análises, às unidades móveis, ao MAPS (Movimento de Apoio a Problemática da SIDA), à Liga Portuguesa Contra a Sida, entre outras entidades.

Mas atenção! O vírus pode demorar cerca de 3 meses a manifestar sintomas ou a aparecer nos testes como positivo, pelo que é importante reforçar as medidas de prevenção do contágio, caso haja a suspeita de infeção. O VIH não tem cura, tem tratamento através de antirretrovirais, que devem ser tomados até ao fim da vida e que tem como objetivo manter o vírus “adormecido”.

Por fim, a Dr.ª Micaela falou-nos sobre a Associação Sol, onde trabalha, e ficámos a saber que o objetivo desta entidade é apoiar crianças infetadas e afetadas por este vírus, a nível nacional. Atualmente atua em 6 valências: Lar de Infância e Juventude – Casa SOL; CAAI - Centro de

acompanhamento e atendimento integrado; CEP - Centro de Educação e Prevenção; ConSOLidar Laços - Campos de Férias; Apartamentos de Autonomia SOL e Sol Dos Afectos.

De modo a ajudar esta associação na sua missão e a promover o espírito solidário dos alunos e agentes educativos, foi realizada uma recolha de bens de higiene junto dos mesmos. Estes bens foram doados à associação.

Obrigada a todos, pelo vosso contributo e obrigada à Associação Sol, por vir de longe para falar aos alunos acerca desta tão importante temática!


Texto: Carolina Anjos, 8ºA, revisto pela psicóloga Joana Mendes, SAAF

Revisado pelo Clube de Jornalismo



 
 
 

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